Existem noites que passam.

E existem noites que marcam.

A noite de 18 de novembro, em Botafogo, não apenas marcou — ela transformou.

Sob as luzes suaves do salão e o brilho emocionado das mães atípicas, tomou forma o Desfile Beneficente de Moda Inclusiva – Projeto Mari’s Somos Iguais, um movimento que nasceu do coração, atravessou fronteiras, curou feridas e hoje devolve dignidade, voz e pertencimento às mulheres que nunca poderiam caminhar sozinhas.

Nesta mesma noite, diante de testemunhos vivos de fé e superação, aconteceu o lançamento da 14ª edição da Revista TOK, uma homenagem profunda ao propósito que deu origem ao Projeto Mari’s.

O que se viveu ali não foi um evento.

Foi um encontro divino entre coragem, dor, cura e amor.

Onde nasce o propósito, floresce a missão

A mestre de cerimônias Flávia Abreu abriu o evento com sensibilidade, entregando ao público uma atmosfera de acolhimento — a mesma que sustenta o projeto desde o dia em que nasceu.

Quando Paula, idealizadora do Projeto Mari’s, subiu ao palco, não levou apenas palavras.

Levou uma história que atravessou geografia, fé, lágrimas e milagres.

Enquanto falava, o salão inteiro respirava junto.

Era impossível não sentir o peso do propósito, a força da missão, o eco do chamado.

O testemunho que silenciou o salão

A emoção atingiu seu ponto mais profundo quando Andrea tomou o microfone.

Ela contou que recebeu dos médicos um diagnóstico cruel:

seis meses de vida.

Mas Deus escreveu outra história.

Diante de todos, ela testemunhou sua cura do câncer, uma vitória que ultrapassa o corpo e toca a alma. Uma vitória que não se explica pela medicina, mas pela fé.

Seu relato fez o salão parar.

Pessoas choraram.

Outras se abraçaram.

Todas sentiram o mesmo arrepio que só a verdade e o milagre podem causar.

Não era um testemunho.

Era um altar.

Louvor e Palavra: a fé como coluna de sustentação

O momento de louvor transformou o ambiente.

Vozes se misturaram a lágrimas, e o salão se encheu de um tipo de paz que não se inventa — se manifesta.

Depois, a Pastora Aline Santos, também mãe atípica, trouxe uma palavra firme, verdadeira e urgente sobre a realidade dessas mulheres:

mães que criam sozinhas

mães que carregam dores que ninguém vê

mães esquecidas pela sociedade

mães que encontram na fé a força que o mundo não oferece

Sua fala foi um abraço espiritual sobre todas elas.

O desfile que não foi moda — foi alma

Primeiro ato: as mães

Não eram modelos.

Eram guerreiras.

Mulheres que carregam batalhas diárias e silenciosas.

Ali, pela primeira vez, eram vistas — realmente vistas.

A passarela não mostrou roupas.

Mostrou história, coragem e luz.

Segundo ato: mães e filhos

Quando retornaram com seus filhos, o amor atravessou o salão como um vento quente e vivo.

Cada passo era um poema.

Cada olhar, um universo.

Cada mão dada, um símbolo de tudo que o Projeto Mari’s representa: amor que sustenta, fé que levanta e inclusão que abraça.

Inclusão que ultrapassa a passarela

A noite também contou com a participação do Fisioterapeuta Renato De Paula, referência em inclusão através do esporte.

Seu trabalho com atividades adaptadas para crianças com deficiência emocionou o público e ampliou o entendimento sobre o impacto que a inclusão tem — dentro e fora da vida dessas famílias.

Ele não levou uma fala:

levou uma bandeira.

A noite registrada por duas lentes que importam

ToK Online – Programa Tok de Eventos

A ToK Online deu voz ao evento, entrevistando patrocinadores e a idealizadora, eternizando em vídeo tudo que os olhos não conseguiram registrar sozinhos.

Programa Gabi Você Por Aqui – TV Gazeta

A jornalista Gabriela Montarroyos também esteve presente, levando para a TV Gazeta a força, o sentimento e a verdade daquela noite.